Vendo, compro, procuro...

quarta-feira, janeiro 19, 2005

Bragança


Castelo de Bragança

Esta cidade teve origem a partir de dois núcleos: um dos núcleos a cidade e o outro a vila. A ligar a vila e a cidade estão duas ruas : a Rua Direita e a Rua de Trás. A cidade antiga ficaria, no local onde hoje está a Sé. Era uma povoação neolítica e serviu de base a uma cidade romana. com as invasões bárbaras e guerras entre mouros e cristãos desapareceu. Em 1130 foi restaurada, no alto de um outeiro a centenas de metros. Surgiu a vila de Benquerenças e edificou-se o castelo, onde se encontra a Domus Municipalis (séc. XIII). Á volta do castelo e dentro das muralhas cresceu a vila, e alargou-se aos espaços exteriores. A cidade extinta voltou a renascer e não tardou que as duas povoações se unissem, e o nome que ficou foi o da mais antiga.
Depois desta tentativa de povoamento, feita por Fernão Mendes (da familia da D. Afonso Henriques), o Rei D. Sancho I concedeu o foral a Bragança em 1187. Bragança então floresceu depressa. Era um local de passagem para as peregrinações de S. Tiago de Compostela desde o século XII.
Nos sécs. XV e XVI surgiu um importante centro manufactureiro de veludos, damascos e outros tecidos de luxo. O volume de vendas era alto e quanto à qualidade dizia-se "a doçura das caricias femininas compara-se ao toque dos veludos de Bragança".
A inquisição foi muito activa em Bragança, ao todo 734 vitimas. Os teares fecharam e a região passou por um período de decadência.
A concessão de título de cidade foi dada por D. Afonso V em 1464. E em 1560 construí-se o colégio dos Jesuítas, entretanto Bragança vai crescendo. já em 1906 (1 de Dezembro) chegou o comboio a Bragança. Durante a década de 60 constroem-se a Escola Industrial e o Liceu Emidio Garcia.
Posted by Hello

Onde foi que eu fiquei...?

"Quero ser feliz, não quero manter-me preso a este incontornável desejo, que cada dia que passa se mostra mais forte que eu...Quero libertar-me de tudo aquilo que sei que é errado, de tudo aquilo que não me quer, de tudo aquilo que me faz mal... E me faz bem... Me faz bem de uma forma estranha, diferente, cativante, que me aprisiona numa teia como se de uma presa eu me tratasse!!! Não! Chega! Soa-me tão mal esta negação... sei que no fundo tudo o que quero é continuar a fazer mal, errado, tudo o que não devo, lutar por uma causa perdida, talvez inexistente do ponto de vista da causa em si... Ser feliz é fácil! Simplesmente feliz... aproveitando todos os momentos de súbita felicidade, aprendendo cada dia que passa a gozar as pequenas alegrias da vida, o mais ínfimo pormenor de alegria... ser simplesmente feliz, é isso! Fácil de um ponto de vista redutor, com o qual me recuso veemente a viver!
Ser feliz é mais... Muito mais! Não tenhas medo de ser feliz!"

segunda-feira, janeiro 03, 2005

Quero saber....

Não me interessa qual é o teu modo de vida. Quero saber o que anseias, e se ousas sonhar conhecer os desejos do teu coração. Não me interessa que idade tens. Quero saber se ousas procurar que nem uma louca o amor, os sonhos, a aventura de estar viva. Não me interessa saber quais os planetas que estão em quadratura com a tua lua. Quero saber se tocaste o centro da tua própria dor, se estiveste aberta às traições da vida ou se te encolheste e te fechaste com medo de outros sofrimentos! Quero saber se consegues sentar-te com a dor, a minha ou a tua, sem te mexeres para a esconder, disfarçar ou compor. Quero saber se consegues viver a alegria, a minha ou a tua; se consegues dançar com loucura e deixar que o êxtase te encha até ás pontas dos pés e das mãos sem nos advertires para termos cuidado, sermos realistas ou nos relembrares as limitações do ser humano. Não me interessa se a história que me contas é verdadeira. Quero saber se consegues desapontar o outro para seres verdadeiro contigo mesmo; se consegues suportar a acusação de traição e não atraiçoares a tua própria alma. Quero saber se consegues ser fiel e, por isso, digna de confiança. Quero saber se consegues ver beleza mesmo num dia não muito bonito e se consegues alimentar a tua vida da presença de Deus. Quero saber se consegues viver com o erro, teu e meu, e mesmo assim ficar de pé à beira de um lago e gritar à lua prateada, "Sim!" Não me interessa onde vives nem quanto dinheiro tens. Quero saber se, depois de uma noite de dor e desespero, exausto, dorido até ao tutano, consegues levantar-te e ocupares-te das necessidades das crianças. Não me interessa quem és, como chegaste aqui. Quero saber se permaneces no centro do fogo comigo sem te ires embora. Não me interessa onde ou o quê ou com quem estudaste. Quero saber o que te sustém interiormente quando tudo mais cai à tua volta. Quero saber se consegues estar só contigo mesmo; e se verdadeiramente gostas da companhia que tens nos momentos vazios.

O Convite de Oriah Moutain Dreamer

(texto do blog do meu amigo Pedro Rego)